sexta-feira, 28 de março de 2008

Direitos autorais




No artigo, escrito por Felipe Macedo, relata que “os direitos não se restringem, portanto, ao livre acesso a informação e a cultura, mas incluem direito de responder, participar e intervir no processo de comunicação individualmente ou por meio de entidades que representam seus interesses”.
Baseando-se nesse contexto, não se sabe como população carente vai intervir na cultura e nos meios de comunicação, já que o controle de propriedade intelectual e os preços abusivos sufocam a maioria das pessoas. Quando um professor indica um livro para seus alunos e se o livro for reproduzido, obviamente o professor pode ser processado, e até preso.
Os direitos autorais dificultam a evolução da cultura, hoje temos empresas que vende computadores com programa que da livre arbítrio ao usuário de copiar o que ele quiser e as grandes marcas vende os computadores, sendo que o comprador pode ter o direito de reproduzir quantas copias for necessário de cds ou até de livros.
O preço de um bom livro, varia de 45 a 60 reais de acordo com o site (http://www.bonde.com.br/) , o livro mas caro do mundo é o de filosofia que custa 153 euros,este será apresentado pela primeira vez ao publico na book expo americana que acontecerá em Los Angeles. O título do livro é the Task-a tarefa).
Como um cidadão que mora na favela vai comprar um livro de 45 reais ou 153 milhões de euros? O mundo e o brasil vivem em uma época que a boa informação é comprada e custa um preço muito alto.A população de baixa renda sofre sem poder responder e se alimenta das migalhas da informação da rede aberta, ou seja, tv e revistas, porque a tv por assinatura não pertencem aos pobres e sim a classe media alta.
Enquanto não se democratizar a informação,isto é, confeccionar livros, cds, dvds pensando na população como um todo, as grandes gravadoras de cds e publicadoras de livro vão continuar a receber a monótona resposta do povo: a cópia.Logo, com a sede de cultura irão copiar livros e cds para não falecerem por falta de conhecimento.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Precisamos acordar.


A qualidade do jornalismo hoje.E razoável o jornalismo hoje vem retratar um caso revoltante, exemplo: Valéria Milanesi presa e condenada por roubar um desodorante. Não tenho palavras para descreve a minha indignação, mas se não fosse o jornalismo nunca saberíamos dessa informação apesar dos meios de comunicação pertencerem à família de empresários e políticos; triste da população com eles pior, sem eles. Como podemos notar o jornalismo está dentro de uma bolha que comporta políticos, juízes, diretores de igrejas e até a própria polícia. Isso dificulta o relato real das coisas sendo que a maior parte dos jornais não faz jornalismo e sim uma publicidade suja aceitando dinheiro de prefeituras abafando a realidade, escondendo a verdadeira cara da cidade de Campos dos Goitacazes. Prestadores de serviços que tem 18 anos de carteira assinada em unidades na prefeitura, tiveram esses anos de trabalhos reduzidos para um mês quando uma firma FACILIT que presta serviço à prefeitura chegou em Campos, forçados a assinar o temível contrato, sofreram com as conseqüências da falta de um bom jornalismo, torturados para abrirem contas em vários bancos, se tivéssemos um jornalismo sério e não razoável isso poderia ser mudado. O jornalismo hoje é comandado como boneco de fantoche por políticos para fazer campanhas e retalhar seus inimigos, se Gutemberg estivesse vivo hoje cometeria suicídio, foi por isso que o primeiro livro a ser impresso foi a BÍBLIA, para abrir a mente dos novos jornalistas .

segunda-feira, 10 de março de 2008

Fio de alta tensão provoca acidente












Transtorno foi o que passou moradores e alunos do bairro PQ universitários, quando uma rede elétrica se incendiou e rompendo um fio de MT responsável pela energia elétrica. Segundo André, eletricista, que faz a manutenção da rede elétrica da ampla, relatou que logo que chegou no local onde aconteceu o acidente isolou o perímetro com uma faixa e cones.
Mas algumas pessoas invadiram o local que fica entre a esquina da av: Alberto torres com a rua Edigar Machado. Segundo Adriana Moraes que trabalha na Rami papelaria em frente aonde aconteceu o acidente a queda de energia ocorreu às 19:45, ela ouviu uma explosão que parecia um carro colidindo contra outro, mas logo viu que se tratava de uma explosão na rede elétrica. Um dos fios energizado se rompeu caindo próximo ao local que as pessoas estacionam bicicletas e motos. Quase que um rapaz se acidenta “fiquei assustada, graças a Deus que tinha um técnico da ampla perto do local e apanhou a bicicleta para ele”.
Monique Chaves, aluna do 7° período de jornalismo diz que a queda da luz fez a faculdade voltar ao passado, “eu estava fazendo um artigo no computador, dentro do mundo tecnológico, voltei ao arcaico na imensa escuridão, senti falta da luz e da Internet, de repente todos que estavam dentro da faculdade foram embora, a faculdade ficou sem vida, tudo parou”.

segunda-feira, 3 de março de 2008

O homem dos sonhos


Sala escura, fonte luminosa, lente e garra que puxa o filme. Este é o trabalho do projetista de cinema. Sebastião Ribeiro Mota, que há 60 anos era do Cine Turfe e agora trabalha no cinema do Shopping Avenida 28 de Março, em Campos dos Goytacazes. Pai de família dedicou-se sua vida inteira ao cinema. Ele conta que nem sempre é legal trabalhar como controlador de projetores, no local onde ficam as máquinas, tem uma temperatura elevada, sem contar que ninguém o nota. Mas ele vê o lado bom de ficar lá em cima na sala dos projetores observando as pessoas. Ele é responsável pelas alegrias, desejos e emoções de quem freqüenta os cinemas. Os projetores não projetam apenas imagens, projetam também fantasias, sonhos; lá ele esquece até mesmo dos seus problemas financeiros. O fato é que ali na sala escura, no refúgio semanal de sete horas, páginas de sua vida são encenadas.

“Sempre tive dificuldade em eleger o melhor filme de todos aqui no cinema, porque são todos muito bem encenados, parecendo até reais. Às vezes eu choro. Na minha vida têm dias que posso acordar como super-herói, e no outro tento combater o crime como em Tropa de Elite”. Ele se sente dentro dos filmes, duvido que seja o único a crer que, certas horas, a vida parece uma história e isso o espanta.

Embora isso não pareça para o senhor Sebastião, diferente, porque alguns filmes são baseados em histórias reais. É o caso do filme “Os filhos de Francisco”, de Zezé De Camargo e Luciano. O maior desejo do senhor Sebastião Ribeiro é que alguém um dia faça um filme de sua vida.